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um website sobre a obra e vida de Vasco Branco (1919 – 2014)
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1997 Vasco Branco
vários | livro | publicado pela Universidade de Aveiro, com a colaboração de vários autores | direcção José António Moreira | 15/12/1977
2016 Vasco Branco
Valter Hugo Mãe | artigo | Autobiografia Imaginária, Jornal de letras | 26/03/2016
2017 Vasco Branco, um artista plural
Rosa Alice Branco, Vasco Afonso Branco | artigo | Diário de Aveiro | 21/09/2017
Vasco Augusto Ferreira Branco – VIC (artes plásticas), VAB (cinema) e Vasco Branco (literatura) – nasce a 27 de Setembro de 1919, na Freguesia da Vera Cruz, da cidade de Aveiro.
Nos anos 30, faz estágio como aprendiz de Farmácia, frequenta o Curso Industrial de Desenho e Pintura Cerâmica e aulas de Modelação do escultor Romão Júnior.
Em 1944 conclui a licenciatura em Farmácia pela Universidade do Porto, onde convive com Abel Salazar e com alguns artistas do chamado Grupo dos Independentes.
Nos últimos anos da década de 40 faz a sua primeira exposição individual de pintura e o seu primeiro trabalho em barro (um rosto de Cristo). Inicia também a sua colaboração na revista literária “Mundo Literário”, dirigida por Adolfo Casais Monteiro (1947).
Casou-se em 1945 com Maria Elisa Morais e Silva, sua colega de curso, com quem teve três filhos Rosa Alice, João Augusto e Vasco Afonso.
Em 1952 publica o primeiro livro de contos “Telhados de Vidro”. Nos anos seguintes colabora na revista “Bandarra” de Augusto Navarro e também assiduamente no Jornal “Litoral”. Em 1955 funda com outros Aveirenses o Cine Clube de Aveiro.
Em 1956, a “Litoral Editora” edita o seu segundo livro de contos “Flor Seca” e, em 1957, publica o seu primeiro romance “Gente ao Acaso”. Em 1958, roda o seu primeiro filme “O Bebé e Eu” que é galardoado com o primeiro prémio no Concurso Nacional do Clube Português de Cinema de Amadores de Lisboa.
Funda com David Cristo, Mário Sacramento, João Sarabando, entre outros, o Suplemento Literário do Semanário Litoral “Companha” (1959) e dirige com Mário Sacramento, Mário Braga e Vasco Mourisca a colecção “Centauro” da Livraria Atlântida de Coimbra. Esta editora publica-lhe o seu romance “Vagabundos Ilustrados”.
Logo em 1960 vê publicado o seu livro “ As Regras do Jogo” pela “Editora Arcádia” e é convidado por Cardoso Pires para escrever uma história ( A Teoria) para a secção antológica da Revista “Almanaque”.Neste mesmo ano, o filme “Circo e Etc” representa Portugal no Concurso Internacional da UNICA trazendo o primeiro diploma para Portugal.
É premiado em diversos concursos nacionais e internacionais de cinema amador, recebendo, nomeadamente, uma Menção Especial do júri do Festival Internacional de Cinema Amador de Cannes para o filme “O Espelho da Cidade” (1963). É convidado a integrar o júri desse Festival no ano seguinte.
Em 1965 a “Livraria Bertrand” publica o seu romance “Iva e o Mar”. Também neste ano, conquista diversos prémios em festivais internacionais de cinema amador na Figueira da Foz, Maiorca, Andorra e Chile, e a revista suíça “Cinéma International” distingue elogiosamente o seu filme “Tocata e Fuga”.
Em 1970, preside ao I Congresso Nacional de Cinema Amador organizado pelo Clube dos Galitos de Aveiro.Ainda nesse ano cria-se a Federação Portuguesa de Cinema de Amadores em que irá assumir as funções de presidente da Assembleia Geral. Em 1971 ajuda a fundar com outros artistas aveirenses o Grupo Aveiro/Arte e expõe escultura e pintura com este grupo no Salão Nobre do Teatro Aveirense. Publica o seu livro de contos e crónicas “Roteiro Impopular de uma Cidade” (1973) esgotado em duas semanas.
Em 1979, expõe as suas criações cerâmicas das Oficinas Olarte juntamente com os artistas Júlio Resende, Manuel de Aguiar, Afonso Henrique, pintor Mário Silva, no Salão Nobre do Clube dos Galitos, e recebe o Prémio de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores com o romance “Os Generosos Delírios da Burguesia”, publicado no ano seguinte pela Morais Editora.
Também em 1980, assume a direcção gráfica da revista “Figuras” e expõe cerâmica na Cooperativa Árvore (Porto). É convidado para fazer parte do júri Internacional do Cinanima.
Em 1985 publica o livro “Palavras sem Voz”, pela Ulmeiro e ainda no mesmo ano a Câmara Municipal de Aveiro encomenda-lhe dois murais de grés em relevo para revestimento das ruas Coimbra e Belém do Pará. Em 1987 é-lhe adjudicada a resolução artística das paredes laterais do viaduto da freguesia de Esgueira, também na cidade de Aveiro.
Na década de 90, expõe pintura e cerâmica, em Aveiro e no estrangeiro, com os filhos João Augusto e Vasco Afonso. Faz parte do júri da II Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro.
Edita o romance “Cidade Salgada”, edição Câmara Municipal de Aveiro (1993) e é galardoado com a Medalha de Mérito Municipal numa homenagem prestada pela Câmara Municipal de Aveiro.Em 1994, publica “Encontros Imediatos Sem Qualquer Grau” pela Estante Editora e “Do Natal – Dez histórias impopulares, com desenhos inéditos de Júlio Resende e edição de “Lions Clube de Santa Joana”.
Em 2000 a Câmara Municipal de Aveiro institui um prémio anual: o prémio Vasco Branco. Em 2005, o seu romance “Os Generosos Delírios da Burguesia” é reeditado pela Quasi Edições.
1945
É galardoado nos jogos florais universitários do Porto;
Prémio Antero de Quental dos mesmos jogos florais.
1958
Primeiro prémio no Concurso Nacional do Clube Português de Cinema de Amadores de Lisboa com “O Bébé e Eu”.
1959
São premiados no Concurso Português de Cinema de Amadores de Lisboa os filmes: “Sol, Suor e Sal”, “O Menino e o Caranguejo” e “Figuras e Abstracto”;
Grande Prémio no I Festival de Cinema Amador do Cine-Clube de Rio Maior;
Primeiro Prémio do Cine-Clube de Setúbal.
1960
1º Prémio do Clube Português de Cinema de Amadores de Lisboa com o filme “Circo e Etc.”;
Primeiro Prémio do Cine-Clube de Setúbal;
“Circo e Etc.” escolhido para representar Portugal no Concurso Internacional da UNICA e traz o Primeiro Diploma para Portugal.
1961
Grande Prémio do Cine-Clube de Rio Maior com “Espelho da Cidade”.
1962
Primeiro Prémio nas Jornadas Internacionais do Filme de 8mm em Paris;
Primeiro Prémio no Concurso Nacional de Cinema de Amadores de Lisboa com o filme “À Procura do Mar“;
Grande Prémio no concurso de Rio Maior;
Os filmes “Circo e Etc.” e “Espelho da Cidade” são galardoados pela Comissão Pró-Associação dos Estudantes de Medicina de Lisboa.
1963
Filme de Ouro no Concurso Internacional de Cinema de Amadores de Salzburgo, Áustria;
“Espelho da Cidade” é menção especial do júri no Festival de Cannes;
Primeiro Prémio no I Concurso Nacional de Cinema Amador da CUF em Lisboa;
Prémio para o melhor filme no II Festival Internacional do Filme Amador de Huy(Bélgica).
1964
Grande Prémio no Festival do Cine Clube da Beira (Moçambique) com o filme “Migração Fantástica”.
1965
Fortim de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Amadores de Calla d’Or (Maiorca);
Primeiro Prémio no Festival Internacional de Andorra;
Dois Primeiros Prémios no Festival Internacional da Universidade de Viña del Mar, no Chile;
Primeiro prémio no I Festival Internacional da Figueira da Foz.
1966
Medalha de Ouro no I Festival Nacional de Guimarães;
Écran de Prata no IV Festival Internacional de Nyon (Suiça);
Primeiro Prémio no Festival Internacional de Calla d’Or com “O Intruso”.
1967
Grande prémio no Festival Nacional de Cinema Amador de Guimarães com o filme “O Náufrago”;
Grande Prémio do Festival Ibérico de Barcelona;
Grande prémio no I Festival Internacional da Associação Académica de Coimbra;
Medalha de Ouro do Festival Internacional de La Coruña;
Primeiro prémio na V Bienal do Cine Clube de Rio Maior com o filme “Gente Trigueira”;
Grande prémio no I Festival Nacional do Clube dos Galitos de Aveiro.
1968
Grande Prémio do Festival Internacional de Cinema de Amadores de la Coruña;
Primeiro Prémio no Festival Internacional de Lobito;
Medalha de Ouro no III Concurso de Cinema Amador de Guimarães;
Insígnia de Ouro na Queima das Fitas da Universidade do Porto com o filme “Chaos ZN-73”;
Primeiro prémio no Festival Nacional de Originais da C.N.N. com o filme “Bosque Encantado”.
1969
Primeiro Prémio nas Jornadas Internacionais do filme de 8 mm de Paris;
É galardoado ainda em Londres, Irun e no Festival Luso-Espanhol da Beira (Moçambique );
Grande prémio no I Concurso de Federação Portuguesa de Cinema de Amadores com o filme “Da Inspiração à Animação”;
Troféu de Ouro no Festival Nacional do CAT Paula Dias com o filme “A Conquista da Lua”;
É premiado em Marburgo (Alemanha) com o filme “A Bicicleta” e na ex-Jugoslávia;
Prémio para o melhor filme de 8mm no III Festival Internacional de Cinema Amador Le Touquet (França) com o filme “Rajada”.
1970
Prémio para o melhor tema humano no I Festival de Cinema Amador em Newark, USA;
Grande prémio no Festival Nacional de Cinema Amador do Cine Clube de Torres Novas;
Grande Prémio no Festival Internacional do Centro Universitário de Coimbra com o filme “Todos os Dias o Crucificamos”;
Primeiro Prémio no III Festival Nacional da C.N.N. de Lisboa com o filme “Western”;
Troféu para melhor filme de 8mm no Festival Internacional de La Montagne (França);
Prémio de melhor enredo e primeiro prémio no Festival de Christchurch (Nova Zelândia) com o filme “A Droga”;
Primeiro Prémio no I Festival Luso-Espanhol da Beira (Moçambique).
1971
Conquista em Christchurch o Primeiro Prémio do cinema de ficção no Festival Internacional de Cinema de Amadores de Christchurch (Nova Zelândia);
Grande Prémio no Scottish Film Festival;
O seu filme “Espelho da Cidade” é premiado nos Estados Unidos em “Movies on a Schoestring”.
1973
Primeiro Prémio do III Festival de Cinema Amador do Algarve com o filme “O Xadrez”.
1977
O seu filme “A Flor“ é galardoado em Hiroshima (Japão).
1979
O romance “Os Generosos Delírios da Burguesia” é contemplado com o Prémio de originais de Ficção instituído pela Associação Portuguesa de Escritores em colaboração com a Secretaria de Estado da Cultura.
1989
A direcção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos confere-lhe a Medalha de Honra.
1991
Primeiro Prémio Nacional de Artesanato Contemporâneo no Concurso Regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional.
1993
Medalha de Mérito Municipal numa homenagem prestada pela Câmara Municipal de Aveiro;
Medalha de Mérito Internacional numa homenagem prestada pelo “O Clube de Lions de Santa Joana Princesa”.
1996
É armado cavaleiro da “Confraria de S.Gonçalinho” .
Entre 1933 e 1935 frequenta o Curso Industrial de Desenho e Pintura Cerâmica onde segue as aulas de Silva Rocha e Gervásio Aleluia e bem assim as aulas de modelação do escultor Romão Júnior.