Miró por Vasco Branco
Ainda que as estrelas sejam de mar
«Cada niño es un artista. El problema es cómo seguir siendo un artista una vez que hemos crecido.» Pablo Picasso
Eu acordei para a vida no meio de um rodopio de ideias e fazeres, de obras e prémios incorporados num homem amável, generoso, muito simpático, de humor pronto, sorriso inundado pela laguna e que dava pelo nome de meu pai.
Vasco Branco é um artista plural, com homónimos temporários que desapareciam depois de cada obra estar resolvida. Partiam dos mesmos princípios humanistas, partilhavam o mesmo olhar sobre o mundo, emocionavam-se da mesma forma com a beleza, especulavam e debatiam apaixonadamente sobre possibilidade e futuro, porventura almoçavam e jantavam juntos, mas transformavam o mundo cada um à sua maneira. Para mim é fácil vê-los quando fecho os olhos, sempre atarefados, ora com as mãos na máquina de escrever contos, romances, ensaios, ora atrás da máquina de filmar documentários, ficção, animações, ora a pintar uma tela, ora com os dedos no barro. Todos eles começavam em pequenos papéis (lembro-me da parte de trás das guias das encomendas da farmácia, A5, cor-de-rosa, fáceis de dobrar e guardar na carteira) onde a escrita ou o desenho com uma caneta de feltro fina lhes antecipavam contornos possíveis. A partir daí tudo acontecia, tudo era partilhável, tudo era questionável, motivo de conversa animada e a obra nascia.
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Miró por Vasco Branco
Ainda que as estrelas sejam de mar
«Cada niño es un artista. El problema es cómo seguir siendo un artista una vez que hemos crecido.» Pablo Picasso
Eu acordei para a vida no meio de um rodopio de ideias e fazeres, de obras e prémios incorporados num homem amável, generoso, muito simpático, de humor pronto, sorriso inundado pela laguna e que dava pelo nome de meu pai.
Vasco Branco é um artista plural, com homónimos temporários que desapareciam depois de cada obra estar resolvida. Partiam dos mesmos princípios humanistas, partilhavam o mesmo olhar sobre o mundo, emocionavam-se da mesma forma com a beleza, especulavam e debatiam apaixonadamente sobre possibilidade e futuro, porventura almoçavam e jantavam juntos, mas transformavam o mundo cada um à sua maneira. Para mim é fácil vê-los quando fecho os olhos, sempre atarefados, ora com as mãos na máquina de escrever contos, romances, ensaios, ora atrás da máquina de filmar documentários, ficção, animações, ora a pintar uma tela, ora com os dedos no barro. Todos eles começavam em pequenos papéis (lembro-me da parte de trás das guias das encomendas da farmácia, A5, cor-de-rosa, fáceis de dobrar e guardar na carteira) onde a escrita ou o desenho com uma caneta de feltro fina lhes antecipavam contornos possíveis. A partir daí tudo acontecia, tudo era partilhável, tudo era questionável, motivo de conversa animada e a obra nascia.